Este blogue visa conter a informação alusiva ao trabalho do núcleo TSD de Caldas da Rainha, mas também servir de veículo de comunicação entre TSD e os trabalhadores.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Debate " MODELO ECONÓMICO PORTUGUÊS "
Eng António Saraiva - Presidente da CIP
Eng João Proença - Secretário Geral da UGT
Prof Dr. João Duque - Prof. Catedrático do ISEG
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Mais um atentado à saúde de Caldas da Rainha
Os Trabalhadores Social-Democratas de Caldas da Rainha não ficaram surpresos com a notícia da ampliação do Hospital em detrimento da construção de um novo.
Esclareça-se as ilusões e falsos argumentos que circulam. Fala-se na diferença entre 100 milhões para um novo Hospital ou 60 milhões para ampliar. É uma falácia tal conta, pois cortar um património valiosíssimo como a Mata tem custos incalculáveis, além de que uma ampliação, nos moldes em que está planeado, apenas trará alguns espaços novos, mantendo outros obsoletos, sendo uma solução que não corresponde ao que o Oeste necessita.
A solução da ampliação trará muitos amargos de boca dentro de 5 ou 6 anos, quando se perceber que o futuro passa pela construção de uma nova unidade hospitalar. Só péssimos gestores e péssimos políticos não distinguem a diferença entre custo e investimento, já que um investimento adequado às necessidades presentes e futuras traria imensa poupança no futuro, pois é fácil perceber que Caldas da Rainha irá receber cada vez mais utentes dos concelhos limítrofes, e se não tiver condições adequadas, o caos continuará.
Não podemos esquecer das frequentes notícias do envelhecimento da população, portanto, será lógico uma cada vez maior afluência aos Hospitais, e é fulcral que estes tenham condições logísticas que estejam preparadas para o presente e para o futuro. Actualmente, o Hospital até tem pessoal bastante qualificado, mas sem as condições adequadas, não lhes é possível fazer um bom trabalho, daí se percebendo alguma deficiência nos serviços.
E em 2020? Como estará este Hospital a funcionar tendo em conta a continuidade de fecho e redução de unidades de saúde nos concelhos circundantes, e com a relocalização dos seus utentes para Caldas? Falaremos então de um novo, agora a custar 300 milhões? Há que perceber que um custo é algo que nos leva a despender de dinheiro sem benefícios, e um investimento é o uso correcto de dinheiro em projectos que nos trazem retornos, como bons serviços de saúde. Uso correcto de dinheiro é uma aplicação financeira sem custos que podiam ser evitados, como é o caso da ampliação do Hospital de Caldas, que não vai de encontro às necessidades de todos quantos necessitam e virão a necessitar de cuidados de saúde, que irá levar mais tarde à conclusão de que é necessário um novo Hospital, com um custo muito mais elevado.
É o desperdício de uma oportunidade para criar mais postos de trabalho e novos serviços em Caldas da Rainha. É ainda a perda de oportunidade para requalificar o espaço actual do Hospital, pois garantidamente que, com a construção de um novo, não haveria quem não quisesse aproveitar o espaço, fossem entidades privadas que trariam um serviço extra de saúde para o Oeste, ou mesmo para servir como um novo centro incubador de empresas, centro de conferências, enfim, mil e uma aplicações que se lhe poderiam dar, sem esquecer que o atendimento ao utente não seria prejudicado pelas obras, permitindo abandonar o espaço apenas quando o novo estivesse construído.
A ampliação do Hospital e a redução de serviços de saúde nas freguesias rurais, são sinais do desrespeito pelos direitos fundamentais dos cidadãos, que envergonham qualquer político num Estado Democrático de Direito.
Sentimos que os trabalhadores das áreas da Saúde têm a preocupação de prestar um bom serviço, mas sem a organização e as condições necessárias, não é possível dizer que o Oeste goza de boa saúde…
domingo, 30 de maio de 2010
Colóquio “O Emprego e o Trabalho”
Apesar do dia estar com temperaturas elevadíssimas, convidando mais a banhos do que a Colóquios, ainda passaram pelo evento António Salvador, Vereador da Câmara Municipal da Nazaré e Presidente do Núcleo TSD local, Paulo Matos, Vereador da Câmara de Gavião, João Costa, Vice-Presidente da Comissão Política Distrital da JSD, Paulo Ribeiro, Presidente da JSD Caldense e o Dr. Luís Ribeiro, Presidente da Assembleia Municipal de Caldas da Rainha, entre alguns comerciantes e outros participantes no evento.
O Núcleo dos Trabalhadores Social Democratas de Caldas da Rainha, através de Magda Carvalho, Nuno Anjos, Mário Leal e Jorge Santos, agradeceram aos oradores as intervenções muito ricas em termos de conteúdo, lamentando-se a ausência de mais público, apesar do apoio da Comunicação Social local que divulgou o evento.
O Presidente do Núcleo TSD, Jorge Santos, na primeira intervenção, falou sobre Ensino e Mercado de Trabalho, apontando algumas das falhas existentes, nomeadamente a falta de articulação entre as entidades políticas que regem o país e os Estabelecimentos de Ensino, já que não há uma coordenação de informação ao nível do Secundário e do Superior que permita aos jovens, em tempo útil, saber quais as áreas profissionais em deficit ou em excesso no Mercado de Trabalho, quer ao nível local, como regional e internacional, impedindo assim que assegure que os jovens façam uma formação com futuro. Tal articulação permitiria inverter a tendência actual da maioria dos trabalhadores estarem a desempenhar funções diferentes da sua formação académica, além de que evitaria excesso de licenciados em áreas sem saída, e permitiria mais licenciados em áreas que o mercado de trabalho necessita.
Tanto Jorge Santos como o Sr. Vereador Hugo Oliveira, frisaram a necessidade de mais e melhor formação como forma de aumentar a produtividade das empresas, pois a renovação de conhecimentos é necessária em todas as hierarquias, ou seja, é necessário que as chefias das empresas, públicas e privadas, também façam a sua renovação de conhecimentos. Foi relembrado que a Formação Profissional já está constituída como obrigação legal no Código de Trabalho, mas que ainda há muitas empresas em incumprimento desta obrigação.
Ao nível do Emprego, a Dra. Catarina Monterroso do IEFP de Caldas da Rainha, e a Dra. Tânia Ribeiro da Tempo-Team, focaram as suas intervenções ao nível do apoio ao desempregado e às entidades empregadoras, dos apoios existentes, fornecendo informações úteis de como essas relações actualmente se verificam, e dos mecanismos existentes para os desempregados encontrarem formação adequada e trabalho, e de como as entidades empregadoras podem recorrer aos seus serviços.
Já no segundo painel, o Presidente da Associação Comercial (ACCCRO), João Frade, fez uma exposição onde apresentou uma breve história da evolução comercial de Caldas da Rainha, além de mostrar de forma ilustrada o trabalho desenvolvido na animação do comércio caldense (um dos exemplos foi a actividade das “montras vivas”). Enunciou algumas propostas para o futuro do comércio caldense, que necessita do contributo dos comerciantes e das entidades políticas para um comércio mais desenvolvido e moderno.
Também a Dra. Marta Almeida, Jurista da DECO, fez uma apresentação notável onde, de forma sucinta e prática, demonstrou todo o trabalho que a DECO tem feito em prol da defesa dos interesses dos cidadãos em geral, e das próprias empresas, informando ainda que está ao dispor apoio jurídico para os que necessitarem, independentemente de serem sócios ou não.
A finalizar, o Sr. Vereador Hugo Oliveira aproveitou para referir o trabalho que tem sido feito no apoio ao empreendedorismo caldense, que tem permitido o nascimento de projectos, além de mencionar que esse apoio já começa a ser feito nas escolas, sendo uma sintonia com o discurso e Jorge Santos, pois ambos mencionaram a necessidade de dar mais apoio nas escolas para que os jovens de hoje, possam formar-se adequadamente.
Terminou-se o debate, onde muitas participações do público animaram positivamente o evento, salientando que se deverá repetir esta iniciativa, mas talvez num local público apartidário, para que todos possam sentir-se à vontade para participar e assim almejar uma maior assistência, já que se considerou que todos os temas apresentados constituem-se coo essenciais para determinar o futuro do país.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Colóquio “O Emprego e o Trabalho" - dia 22 de Maio, 14h45, em Caldas da Rainha, sede PSD
Teremos a presença do Secretário-Geral dos Trabalhadores Social Democratas, o Sr. Deputado Arménio Santos.
Painel 1
14H45 – Abertura: Da Escola ao Mercado de Trabalho, o que falha? Dr. Jorge Santos, Ex-Senador Universitário, Formador Profissional e Presidente do Núcleo Trabalhador Social Democrata de Caldas da Rainha |
15H15 – Mercado de Trabalho Regional e Nacional Dra. Catarina Monterroso – Chefe de Serviços do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Caldas da Rainha |
15H45 – Entidade Patronal, colaborador e Mercado de Trabalho – como criar sinergias comuns? Dra. Tânia Ribeiro – Consultora da Tempo-Team (Outsorcing) |
16h15 – Intervalo
Painel 2
16h30 – O comércio – Problemas actuais e necessidades para o futuro Dr. João Frade – Presidente da ACCCRO (Associação Comercial dos Concelhos de Caldas da Rainha e Óbidos) |
17h00 – Direitos e Deveres dos Consumidores Dra. Marta Almeida - Jurista (DECO – Defesa do Consumidor) |
17h30 – A criação de Novas Empresas Dr. Hugo Oliveira – Vereador da Juventude e Novas Tecnologias na Câmara Municipal de Caldas da Rainha |
18h15 – Debate Final
O objectivo é conseguir gerar uma conversa/discussão salutar em que se fale de
Para qualquer esclarecimento adicional, poderão ligar ou enviar mail
tsdcaldas@gmail.com – 966237279
Núcleo TSD Caldas da Rainha
Pedro Passos Coelho nas Caldas da Rainha
sábado, 1 de maio de 2010
Núcleo TSD de Caldas da Rainha em Lisboa
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Almoço, dia do do Trabalhador, 1 de Maio, em Lisboa, com o Presidente do Partido - Dr. Pedro Passos Coelho
Agradecemos a sua presença, bem como o seu empenho na mobilização dos nossos militantes e simpatizantes.
O almoço começa às 12H30 e termina pelas 14H30, para permitir a participação dos TSD noutras manifestações do 1.º de Maio.
O Secretário Geral
Arménio Santos
INSCRIÇÕES: Até ao dia 29 de Abril
Tel: 213955090/1 – 213642700/213631423
Fax: 213967080
Emails: tsdnacional@netcabo.pt – tsdnacional@gmail.com
Custo do almoço por pessoa - 7 Euros.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Quando o Sábio aponta para a Lua, o tolo olha para o dedo…
Um dos maiores desafios de qualquer economia salutar é arranjar forma de fazer o capital circular, verificando-se actualmente o acumular excessivo de capital em pequenas partes da sociedade, em detrimento da escassez da restante maioria da população. Ora, isto provoca naturalmente uma paragem na circulação do capital, já que os mais atingidos – famílias das classes média, média-baixa e baixa – deixam de poder fazer face aos compromissos a crédito, assim como, em certos casos, à aquisição de bens essenciais. Isto tem vindo a acumular-se sucessivamente, sobretudo desde 1991, altura em que se negociou erradamente o valor do escudo face ao euro, agravando-se acentuadamente a partir de 1995, altura em que se perdeu definitivamente a confiança no mercado português.
Qual a solução? É urgente valorizar o factor trabalho! Nunca se pagou tão pouco pelo trabalho, seja ele qualificado ou não. É impensável que dentro da União Europeia hajam tantas discrepâncias económicas do ponto de vista salarial, com “castigos” fiscais tão díspares que variam de país para país, para quererem aplicar a mesma política económica comum a todos os Estados-Membros. Saint-Simon, nos inícios do século XIX, fez uma parábola sobre a visão trabalhista da sociedade, que dizia se pegarmos na classe intelectual e os mandássemos ao mar, o país continuaria, pois da classe trabalhadora novos valores intelectuais emergiriam. Mas se pegássemos na classe trabalhadora e os mandássemos ao mar, o país parava. Isto ajuda a perceber a extrema importância da classe trabalhadora, assim como da necessidade de coexistirem trabalhadores e intelectuais.
Não é admissível que um(a) trabalhador(a), numa fábrica, numa oficina, na construção civil, onde quer que seja, muitas vezes correndo riscos elevados de vida (porque nem sempre as empresas fornecem as melhores condições de segurança para a execução do trabalho) possa auferir o ordenado mínimo, e o seu chefe de departamento ganhe 3,4 ou 5 vezes mais, quando muitas vezes nem tem a performance profissional adequada para o seu lugar. Se existem quadros médios claramente mais eficientes do que os seus superiores, como podem sentir-se motivados para trabalhar sabendo que recebem três, quatro ou cinco vezes menos que quem, no fundo, acaba por receber indevidamente os louros do seu trabalho? Como podemos sentir motivação para trabalhar em Portugal quando um ordenado de mil euros é visto como um ordenado mediano, e noutros países dentro a Europa e da União Europeia, profissões mais humildes podem auferir quase o dobro, com o dobro das regalias sociais?
Urge que os principais economistas da nossa praça consigam fazer entender aos nossos legisladores políticos que é imperativo pagar mais e melhor, para garantir uma melhor circulação de capital.
Muitos académicos e economistas poderão dizer que esta medida traria mais despesa e ninguém quereria ir para a faculdade. Falso! O que é preciso é haver uma interligação entre Ensino Secundário, Ensino Superior e Mercado de Trabalho, no sentido de explicar aos jovens que mercado de trabalho existe no seu país e no seu continente, para que cada uma faça a sua escolha, havendo um acompanhamento constante dessa evolução, salvaguardando assim que se continue a formar pessoas nas áreas que o mercado de trabalho mais necessita, para no caso de haver excedente de profissionais qualificados e não qualificados em certas áreas, poder fomentar-se a livre circulação de trabalhadores dentro da União Europeia com mais segurança e eficácia.
Quanto ao trazer mais despesa também é um argumento falacioso, pois tal deveria ser encarado como um investimento, já que qualquer trabalhador que disponha de capital, ou consome (garantindo a circulação salutar de capital na economia) ou coloca em poupança (garantindo a existência de capital nos mercados financeiros).
Aumentar a confiança dos Trabalhadores, Justiça mais solidária e célere, diminuir o fosso do dualismo económico, apostar na formação profissional como um Direito inalienável, são alguns dos caminhos a seguir para recuperar a estabilidade económica.
Frise-se ainda que urge reorganizar a sociedade de forma a criar pontes entre escolas secundárias e ensino superior, entre escolas secundárias e mercado de trabalho e entre ensino superior e mercado de trabalho, para mudar culturalmente uma sociedade, que actualmente, vive mais à base da desinformação do que da informação ou da formação.
É que, quando o Sábio aponta para a Lua, o tolo olha para o dedo…
segunda-feira, 29 de março de 2010
Reunião TSD de Caldas, às 20h, dia 30 de Março, na sede
sexta-feira, 19 de março de 2010
Integração na Comissão Política de Secção do PSD de Caldas da Rainha
Porque nos candidatámos ao Núcleo TSD de Caldas da Rainha
O Núcleo TSD (Trabalhadores Social Democratas) de Caldas da Rainha foi eleito no dia 28, resultando na eleição de uma Direcção composta por cinco elementos de experiências profissionais completamente distintas, com o propósito de se afirmar na defesa dos direitos dos trabalhadores.
O que nos une é um simples facto, mas que constitui facto de vergonha: desde o século V a.c. na Grécia Antiga até aos nossos dias, muitos homens e mulheres morreram na luta pela legalização de Direitos Fundamentais do Homem, como a Igualdade, a Liberdade de Expressão, o acesso ao trabalho organizado, enfim, todo um conjunto de princípios económicos, sociais e políticos importantíssimos para que as sociedades modernas pudessem ser mais democráticas e verdadeiramente livres. Actualmente, em pleno século XXI a maior parte dessas Leis fundamentais para cidadãos em geral, e trabalhadores em particular, estão já consagradas como Lei nos Estados Democráticos de Direito, mas são constantemente desrespeitados e ignorados.
Mulheres que engravidam e são despedidas sem justa causa, empresas que obrigam a trabalhar Domingos e Feriados sem pagar a dobrar nem dar folgas, homens e mulheres nos mesmos postos estando o homem com maior salário, descriminações nos locais de trabalho devido a diferentes práticas culturais, sexuais ou religiosas, abuso dos trabalhadores sobretudo em situações de desconhecimento da Lei, ameaças, perseguições, entre muitas outras, são algumas das irregularidades que ocorrem na vida laboral.
O que nos propomos é fazer a defesa dos Trabalhadores, e para isso colocamo-nos à disposição de todos aqueles que queiram solicitar-nos apoio nessa luta, anonimamente ou não.
Sabemos que muitos são aqueles que labutam com condições ilegais, e por vezes perigosas para si próprio, sob pena de ameaças de despedimento ou outros tipos de pressão. Por isso mesmo, estamos à disposição dos que necessitem de apoio nas lutas dos seus Direitos fundamentais, quer no meio privado, quer no meio público, garantindo o seu anonimato, de forma a evitar quaisquer repercussões.
Não temos a autoridade para resolver directamente os conflitos, mas iremos alertar publicamente todas as irregularidades que possamos vir a ter conhecimento, e iremos encaminhar as queixas para quem tem a obrigação de investigar alegadas irregularidades (Inspecção Geral do trabalho, Tribunal de Trabalho, entre outras) acompanhando todo o processo, por forma a garantir que o caminho seguido pelas autoridades competentes é o correcto.
Dialogar com as entidades também poderá, sempre que se justificar, vir a ser um meio de tentativa de resolução de conflitos, pois o objectivo não é encarar as entidades patronais como inimigos, mas sim como parceiros.
Só assim poderemos ajudar a devolver a confiança ao trabalhador, ao mercado de trabalho, às entidades patronais, às entidades fiscalizadoras e às entidades judiciais, pois actualmente temos uma sociedade que desconfia de tudo e de todos.